domingo, 30 de dezembro de 2012
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
UMBANDA ON LINE: OBSESSÃO ESPIRITUAL
UMBANDA ON LINE: OBSESSÃO ESPIRITUAL: A obsessão é a ação persistente que um espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influê...
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Homenagem
a doce tortura de ser mãe.
No final da
noite, geralmente estou cansada querendo ver um filme, ler um livro, conversar
com meu marido, e minha filha de um ano e cinco meses está fazendo manha para
dormir, respiro fundo e penso: “Serei mãe para sempre”. Confesso que quando se
planeja um filho, você não tem noção de que a maternidade não tem descanso, e
quando você prioriza outros setores da sua vida há uma culpabilidade
imensurável, principalmente quando nos referimos à primeira viagem na estrada
materna.
Toda vez que
estou na faculdade, ou mesmo fazendo projetos para o futuro, me dá uma
insegurança, pois incertezas permeiam pela minha mente, será que ela estará
segura? Será que ela está se alimentando bem? Será que vai sofrer agressões?
Será que vão ensinar alguma coisa a ela? Será que vão tomar meu lugar como
referência? Sei que parece idiotice, mas esses entre vários outros
questionamentos são sugestíveis ao meu pensamento. E por várias vezes perco o
foco, por me preocupar com o melhor desenvolvimento cognitivo, emocional,
estrutural para meu bendito fruto.
Não me
arrependo da minha decisão de ser mãe, mas não fazia ideia o quão difícil seria
por que a relação afetiva é muito forte, para simplesmente não ter preocupações
que poderão marcar as bases estruturais dos filhos da minha geração. Pois
graças a esses avanços tecnológicos, as informações para serem filtradas são
diversas, casos violentos contra crianças são noticiados com muita facilidade,
e a margem social está na esquina de qualquer família pronta para consumir um
filho seu. Estou em pânico? Não, mas não fecho os meus olhos para o que
acontece ao meu lado, para tanto, mesmo tomando cuidados para um bom
crescimento da minha filha, sei que com o mínimo descuido ela estará suscetível
às fragilidades socias, e não posso criar barreiras para que ela não viva o
mundo, como as classes dominantes fazem com seus filhos.
Acredito que é
necessário reprimir uma parcela das minhas próprias vontades, e não exigir de
mim perfeições nas atividades não maternas e maternas também, claro, para ter
certeza que o maior projeto da minha vida, tenha uma boa estrutura emocional,
para que assim eu possa estimular consciência para que ela tenha suas próprias
opiniões e saiba defender-se da melhor forma que é usando sua razão,
equilibrada por seus sentimentos e suas emoções. Penso que poderia então me
sentir mais autônoma, mais Luana e menos mãe da Sofye tendo mais êxito nas
atividades não maternas. Enquanto isso vou fazendo devagarzinho um pouquinho de
tudo, mas tendo como prioridade minha amada filha, tendo sempre a certeza de
que serei mãe para sempre, pois o limite de hoje me dará liberdade amanhã, e ao
contrário da reportagem que li da revista Época, filhos não trazem
infelicidades, pois a felicidade está no caminho que se percorre para educar um
filho, pois diante dos sacrifícios está as superações e os resultados de
contemplar seu filho crescendo com saúde física, mental, emocional portanto
espiritual.
Luana Pinheiro Porto Silveira
05/12/12 – Porto Alegre.
As crianças da
Umbanda
Lembro que eu
tinha dificuldades de engravidar, síndrome de ovários policísticos, e fui
curada pelo caboclo Urubatã e o vovô Jerônimo, grandes curandeiros do plano
espiritual que através da energia de Zambi, ajudaram a realizar meu sonho.
Lembro que eu tinha diversos sonhos com ela (minha filha) me visitando ao lado
do meu pai (já falecido), e pela minha imaturidade eu ficava mais ansiosa e
sensível, onde qualquer besteira que eu escutava me desanimava, mas por outro lado
eu recebia ótimas energias vindas dos passarinhos. Sim, pois lembro – me que
estava triste no meu quarto, ainda na casa da minha mãe e passarinhos entraram
sobrevoando minha cabeça me devolvendo a alegria e o conforto da esperança.
Outra vez, estava meio depressiva limpando o templo da terreira de Umbanda, que
frequento, quando um passarinho veio parar dentro do recinto assustado, comecei
a cantar os pontos de urubatã, quando ele veio para minhas mãos, e pude leva-lo
para rua, afim de que ele pudesse voar, antes chamei meu marido e minha mãe
para que confirmassem que não era um sonho, mas não, era verdade, era um sinal
de esperança em meio as minhas tristezas.
Fui
muito agraciada, por ter a visão de Oxum e poder contemplar conscientemente o
momento em que o espírito de minha filha reencarnou, pois como uma nuvem de cores
amarelas e azuis celestes, volitando sobre meu corpo, como um grande chacra,
acoplou- se a minha carne, e semanas depois fiz o teste com a alegria de estar
positivo, guardo até hoje como lembrança dessas experiências tão eternas na
minha vida. Mas não é tudo, quanto mais o tempo passa, mais minha filha se
reconhece no meio em que vive, ela sabe das dificuldades de quem a cerca, mas
mesmo assim seu espírito veio preparado para amar, mesmo aqueles que possuem
dificuldades karmicas, com o nosso seio familiar. Existem crianças que
rejeitam, quando sentem hostilidades, mas ela não, ela silencia quando não
aprova, e retribui com carinho quando não há amor por ela ou pelos seus. Jamais
ensinaria outra coisa, se não o amor a ela, mas ela já nasceu assim com
instinto benevolente, apenas tento aprimorar para que ela seja feliz amando, e
sábia nos momentos que precisar.
Vejo
ela dançando, com as orações cantadas, alegro minha alma contemplando a vivacidade
que ela reflete, uma linda flor que exala seu perfume ao som do atabaque do
terreiro de onde nasceu. No dia 8 de dezembro percebi que desde seu primeiro
dia de vida, a luta de minha filha é unir o desamor com muito amor, e que sua
caridade começa quando se propõe a sorrir e a afagar os corações em desalinho,
para gerar união entre aqueles que se desunem no caminho da materialidade. Seu
espírito é compreensivo, mas não vendo os meus olhos quando se trata de ter
consciência de que ela é uma criança e apesar de sua alegria contagiante, é
preciso preserva-la. Mesmo sabendo que ela tem sua defesa espiritual, nunca é bom
deixar nossos pequenos eres, na faixa menos vibrada das correntes energética.
As
crianças são espíritos experimentados sim, encontram inimizades onde nascem, às
vezes nós os pais já fomos, ou somos seus próprios algozes. Mas a mentalidade
muda, quando profundamente, você consegue zerar tudo e começar uma nova relação
com aqueles cujo karma se constituiu. E isso ocorre com o renascimento desses
espíritos, para uma nova conduta e tudo está atrelado a novas mudanças íntimas
que o espírito errôneo deve fazer para superar as mazelas de outrora. A maior
parte das vezes, as crianças apresentam mais sabedoria, pois estão mais
conectadas com a razão espiritual, seu canal mediúnico é mais propício em
receber e emanar fluídos aos amigos espirituais, em meio a brincadeiras, elas vão sendo intuitivas no momento de
passar mensagens divinas nos momentos em que os adultos estão precisando compreender
algo, que está distante da realidade visual deles. Pois, infelizmente a
humanidade crê somente naquilo que pode ver, e não se dispõem a enxergar aquilo
que não está sob seus olhos, mas sim no horizonte infinito. E as crianças são o
elo com o cosmo, as crianças estimulam o seu lado mais puro, mais infinito, que
se desprende da carne e conecta-se com a unidade maior que reflete a luz
divina, da Divina flor de maio.
Luana P. Porto Silveira
As facetas do
amor
Amor para mim,
amor entre duas pessoas... Começa no olhar, quando através dos olhos você
reconhece alma compatível a sua, não precisa ser afetado, simplesmente basta
ter luz, aquela que você sabe que brilhará a cada passo que deres no caminho
florido do amor entre duas pessoas. O sorriso é um forte adereço, pois se o
sorriso te cativas, é nele que vais deitar-se nos momentos frios e quentes da
vida, é por meio daquele sorriso que a sua luz interior ascende. A Razão, as
ideias, essas são essências, quando há harmonia a vontade de ficar próximo um
do outro devora, consome te enche de ansiedade, você simplesmente não precisa
de ninguém de nada se não a companhia um do outro. Mas não é tudo, tem o
encontro dos corpos, o toque da pele, o calor do corpo, a energia que corre de
um para o outro, a festa de sua totalidade simplesmente com a presença da
paixão acesa entre um e outro.
Mas... Somente
isso não basta, é necessário o afago da compreensão, é preciso ceder, é preciso
colocar-se no lado oposto, é preciso ser altero libertar-se do egoísmo, do
individualismo. É preciso acompanhar um ao outro, ter fé um no outro, sem se
apossar um do outro. O amor é livre, é disposto ao cotidiano, o amor serve um e
outro, o amor é a fonte que dará forças para enfrentar as dificuldades que
ainda passarão pelas provações da vida. O amor colori a vida que desanima
conforme o cansaço do tempo, exala aromas inesquecíveis que ligam um ao outro.
Com o amor projetamos um futuro, reservamos nossas energias, para despender de
vagar, a fim de proporcionar um sabor longo e duradouro cuja fotografia do
espírito registra na memória que levará por toda eternidade.
O amor também
gera frutos, é produtor da transformação dos seres que se amam, o amor entre
duas pessoas se divide entre seus frutos e é capaz de amar mais e melhor, à
medida que o tempo passa é capaz de ser fraterno. O amor é indulgente, pois se
reconhece nos erros de seu amado, e está pronto a modificá-lo e a se modificar.
O amor é transparente é dual, é comum. As prestações de contas estão sempre a
ponto de equilibrar o que está disforme, pois são DRs, são lágrimas,
nostalgias, profundidades todos os sentimentos unidos e tempestuosos que se
acalmam como as águas de um rio. O amor intenso e concreto, não se vive de uma
vez só, mas aos poucos aproveitando a cada momento, a cada sutileza, a cada
vivência.
O amor
honrado, não é construído com fantasias, ilusões ou mentiras, mas sim com
respeito, com lucidez e sintonia. Amar é ser livre dentro do relacionamento
entre as pessoas que se amam, é comungar da vida e talvez da morte, é entender
que a felicidade dos amores está em saboreá-lo quando é possível, e o principal,
entender que nem sempre a tempo para amar, logo, para amar é necessário ter
paciência.
Luana P. Porto
Silveira
12/12/12
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