Mais uma reflexão
Muitas vezes, vemos nos centros
de Umbanda, muitos médiuns passageiros, ou seja, pessoas perdidas que precisam
de uma oportunidade para sua regeneração, pessoas que acumularam carmas de
energias muito densas que precisam ser tratadas. Essas pessoas são envolvidas
pela egragora da casa, cujo outrora, acumularam carmas, pela falta de educação
espiritual que não se permitiram evoluir pelo equilíbrio ético e de bom senso
que a consciência espiritual permite desenvolver. Entretanto, essas pessoas
recebem a oportunidade de aprendizado, mas pelo enraizamento a matéria, ou as
próprias energias baixas, as quais se disponibilizaram a manipular, não
conseguem adequar-se as energias sutis da Umbanda, não conseguem evoluir com as
regras e condutas dos ministérios africanistas, indígenas, orientais, europeus,
asiáticos entre outros que a Umbanda vem a trabalhar para cura espiritual
daqueles que precisam. Logo, essas mesmas pessoas, após passarem por processos
de purificação, como curas de doenças, durante sua proximidade a casa em
questão, ou novos entendimentos sobre a doutrina, até mesmo a feitura da
caridade, pelo desenvolvimento mediúnico, tem o livre arbítrio, a liberdade de
escolha, momento em que resolvem se ligam-se a pequenas coisas irracionais como
fofocas, ciúmes, arrogâncias, ou disputa pelo poder, deixando a humildade de
lado, encarando fatos tolos que ocorrem em todo grupo de pessoas, que não fazem
uso da visão espiritual, seguindo ações da ignorância MATERIAL, ou se orientam
pela vontade, pela fé, buscando a auto correção, a fim de mudar, vigiar-se,
passando pelas provações com êxito de ser humano, dando continuidade ao
trabalho caritativo, curvando-se e servindo a Zambi, finalidade maior do
desenvolvimento do corpo mediúnico.
Porém, na maioria dos casos a
segunda opção não é acionada, os fracos não percebem a razão de ser Umbandista,
e deixam as casas para viverem suas vidas, em caminhos diferentes a que se
propuseram antes mesmo de seus nascimentos, portanto são considerados médiuns
de passagens, ensaiam uma nova forma de ver o mundo com mais clareza, mas
acostumados com obscuro, tornam a estaca a zero.
Nesta perspectiva, não podemos
fazer nada, apenas orar para que cada um siga seu caminho, pois todos fazem sua
parte, porém com limites, pois ninguém, nem mesmo nossos irmão iluminados podem
tomar atitudes que firam as leis do livre arbítrio. E assim a Umbanda é
consagrada e segue seu trabalho, suas origens e progressos com a finalidade de
atender a quem precisa.
Salve a Nação Umbandista que
Zambi seja louvado na terra,
Que Olorum abençoe a todos nós,
Axé, Paz!!!
Luana P. P.Silveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário