terça-feira, 6 de agosto de 2013

Mais uma reflexão
Muitas vezes, vemos nos centros de Umbanda, muitos médiuns passageiros, ou seja, pessoas perdidas que precisam de uma oportunidade para sua regeneração, pessoas que acumularam carmas de energias muito densas que precisam ser tratadas. Essas pessoas são envolvidas pela egragora da casa, cujo outrora, acumularam carmas, pela falta de educação espiritual que não se permitiram evoluir pelo equilíbrio ético e de bom senso que a consciência espiritual permite desenvolver. Entretanto, essas pessoas recebem a oportunidade de aprendizado, mas pelo enraizamento a matéria, ou as próprias energias baixas, as quais se disponibilizaram a manipular, não conseguem adequar-se as energias sutis da Umbanda, não conseguem evoluir com as regras e condutas dos ministérios africanistas, indígenas, orientais, europeus, asiáticos entre outros que a Umbanda vem a trabalhar para cura espiritual daqueles que precisam. Logo, essas mesmas pessoas, após passarem por processos de purificação, como curas de doenças, durante sua proximidade a casa em questão, ou novos entendimentos sobre a doutrina, até mesmo a feitura da caridade, pelo desenvolvimento mediúnico, tem o livre arbítrio, a liberdade de escolha, momento em que resolvem se ligam-se a pequenas coisas irracionais como fofocas, ciúmes, arrogâncias, ou disputa pelo poder, deixando a humildade de lado, encarando fatos tolos que ocorrem em todo grupo de pessoas, que não fazem uso da visão espiritual, seguindo ações da ignorância MATERIAL, ou se orientam pela vontade, pela fé, buscando a auto correção, a fim de mudar, vigiar-se, passando pelas provações com êxito de ser humano, dando continuidade ao trabalho caritativo, curvando-se e servindo a Zambi, finalidade maior do desenvolvimento do corpo mediúnico.
Porém, na maioria dos casos a segunda opção não é acionada, os fracos não percebem a razão de ser Umbandista, e deixam as casas para viverem suas vidas, em caminhos diferentes a que se propuseram antes mesmo de seus nascimentos, portanto são considerados médiuns de passagens, ensaiam uma nova forma de ver o mundo com mais clareza, mas acostumados com obscuro, tornam a estaca a zero.
Nesta perspectiva, não podemos fazer nada, apenas orar para que cada um siga seu caminho, pois todos fazem sua parte, porém com limites, pois ninguém, nem mesmo nossos irmão iluminados podem tomar atitudes que firam as leis do livre arbítrio. E assim a Umbanda é consagrada e segue seu trabalho, suas origens e progressos com a finalidade de atender a quem precisa.
Salve a Nação Umbandista que Zambi seja louvado na terra,
Que Olorum abençoe a todos nós,
Axé, Paz!!!

Luana P. P.Silveira

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